Exausta depois de fazer 3 faxinas e uma feijoada, mas hoje
não posso deixar de registrar que faz um ano que cheguei nesta terra. E não
digo, como sempre se diz, que o tempo voou. Minha impressão predominante é o
contrário. Afinal há um ano atrás eu era outra pessoa: tinha uma vida, uma
cabeça, um status social, um lugar no mundo e um corpo completamente
diferentes! Acho que talvez só na primeira infância eu tenha vivido e aprendido
tantas coisas em tão pouco tempo. Como já comentei em outro post, neste ano de
todas essas mudanças, aprendi a administrar uma casa, a viver longe de quase
tudo o que me dá sentido (e que não por estar longe deixa de dar, ainda bem!),
a ser casada, a me comunicar em duas línguas novas, a não ser ninguém neste mundão,
a cozinhar, a achar natural cruzar a fronteira de outro país quase todo dia, a
fazer faxina e a ser faxineira... É
coisa demais pra passar rápido! E é muita coisa pra um ano também. Comemoro
este ano, mais serena e me sentindo menos desterritorializada, com a chegada da
primavera, que como tudo aqui é pontualíssima. Impressionante como exatamente
no dia 21 ela chegou, com um dia lindo e um calorzinho delicioso, já trazendo
flores até pro sofrido gramado da universidade, onde uma multidão de estudantes
curtiam o sol e espetavam as flores no cabelo, celebrando a vida ao ar livre! Neste
clima de “voltar à vida” após a “hibernação” do inverno e de mudar de estação,
encerro este ciclo como a primavera: bem mais alegre e com mais vontade de
curtir o sol, de ver gente, de fazer coisas; animada com os planos pro próximo
ano, que imagino que ao contrário deste, vai passar muitíssimo rápido. E aí
será hora de voltar pro meu Brasil, onde é sempre verão!
Ufa, fiquei até cansada com tanta mudança desse 1 ano. É muita ebulição, emoção e instabilidade...bem vinda à calma do segundo ano, que passará voando mesmo, até porque os últimos meses provavelmente serão de nostalgia e despedidas de tudo que você se apaixonou por aqui!beijos querida!!!
ResponderExcluir